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Protesto em Belo Horizonte ataca Pelé e indaga Ronaldo: "como travesti opera sem hospital?"

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Protesto em Belo Horizonte  ataca Pelé e indaga Ronaldo: "como travesti opera sem hospital?"
Os manifestantes de Belo Horizonte voltaram às ruas nesta quinta-feira para protestar contra os gastos excessivos da Copa do Mundo. A exemplo do que se viu ao longo da última semana, cerca de 5 mil pessoas foram à Praça Sete e pararam a capital mineira com faixas, cartazes e gritos. O ex-atacante Ronaldo voltou a ser o alvo, e desta vez sobrou até para Pelé.


"Ei, Pelé, e vai ...", gritaram os manifestantes durante alguns minutos, irritados com a declaração do ex-camisa 10. O ex-jogador pediu para a população "esquecer as manifestações" e focar somente em torcer para a Seleção Brasileira na Copa das Confederações, fato que enervou os estudantes.


"Como disse o Romário, o Pelé calado é um poeta", disse Luiz Alberto, estudante de economia. "Pelé é rico, tem dinheiro, não lhe interessa se manifestar mesmo", disse Ana Simões, que cursa direito. Além do ex-santista, outro jogador que caiu no desgosto popular foi Ronaldo, ídolo de Barcelona, Real Madrid e Corinthians.
"Ronaldo, sem hospitais como os travestis vão operar", perguntava um dos cartazes direcionados ao ex-jogador, que foi atacado com gritos e xingamentos por parte dos populares - a referência faz menção a famoso caso envolvendo Ronaldo e travestis ocorrido há alguns anos. O ex-camisa 9 virou alvo depois que teve declaração de 2011 resgatada na internet, quando ele diz que "com hospitais não se faz Copa do Mundo".

Além dos ex-atletas, a Fifa era a mais lembrada pelo povo mineiro nas ruas de Belo Horizonte. "Não votei na Fifa", "Queremos saúde e educação Padrão Fifa", "Vaza, Fifa", entre outros, eram alguns dos cartazes direcionados à entidade máxima do futebol. Por vezes, os manifestantes também soltavam gritos desesperados contra a Federação.
A população mineira e brasileira decidiu se revoltar com os gastos excessivos com a Copa do Mundo de 2014, que será realizada no País. A manifestação exige fiscalização nos custos do Mundial e transparência nos casos de corrupção com a construção das arenas que ultrapassaram a casa de bilhão de reais.

Apesar da revolta, o manifesto em Belo Horizonte foi pacífico, apesar de, na última terça, um grupo ter depredado prefeitura, monumentos e até o relógio que marca a contagem regressiva para a Copa do Mundo. Nesta sexta, novas movimentações são aguardadas na capital de MInas Gerais.


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